Sobrenomes relativos à genealogia de Carlos Tabosa Saragga Seabra
Origens familiares

BENSABAT

Outras formas: Bensabath, Benshabath, Ben Shabbat. Sobrenome hebraico: "Filho do Sábado", inicialmente dado como nome próprio às crianças nascidas ao sábado. Segundo uma tradição na família Ben Shabbat de Marrocos, esta família é descendente da tribo de Levy, da qual uma parte teria se fixado em Oufran, no sul de Marrocos, na ocasião da deportação e da dispersão das dez tribos. O seu sobrenome LEVY terá sido mudado no de BEN SHABBAT na seqüência da aparição do Profeta Elias num sábado, no início do século 17, a um dos seus membros, o rabino Cabalista Jacob. Na sua visão, este teria ouvido o profeta dizer-lhe: "Não mais te chamarás Jacob Levy, e teu nome passará a ser Jacob Ben Shabbat". (Fonte: Genealogia Hebraica, de José Maria Abecassis)

O mesmo que Bensabá (v.s.). Família de origem judaico-sefardita expulsa da Península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se no Município de Belém, Estado do Pará. A esta família pertence Isaac Bensabat [c.1848, Tânger -], comerciante em Belém. Naturalizado brasileiro a 15.09.1880 (Wolff, Dicionário, II, 52). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

BENSABÁ – Família de origem judaico-sefardita expulsa da Península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se em Cachoeira de Santo Antônio, Estado do Amazonas. A esta família pertence Moses Bensabá (Samuel Benchimol, Eretz Amazônia, 61). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

BENSABATH – Família de origem judaico-sefardita expulsa da Península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se no Município de Belém, Estado do Pará. A esta família pertence o negociante Abraham Bensabath [15.04.1858 - 07.12.1915, PA], proprietário de um armarinho, no Município de Belém, documentado em 1880 e 1883. Deixou irmãos, quando do seu falecimento. Cabe registrar ainda, Júlia Bensabath [ - 04.08.1903], que deixou filhos, genro e netos, quando do seu falecimento. No Município de Bragança, Pará, registra-se José Bensabath, proprietário de loja de fazendas em 1869 (Wolff, Dicionário, II, 52). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

PINA

Sobrenome de origem geográfica. Segundo Sanches de Baena, dos Pinários romanos que se estabeleceram no Aragão. O poeta João Ruiz de Sá, confirmando a origem aragonesa, faz vir de Peno (Antenor Nascentes, II, 243). Do radical hindu pina: pote (Coston, 303). Do francês pins: pinheiro. (Anuário Genealógico Latino, V, 61). A família Pina tem a mesma origem dos Pinheiros. Procede dos Pinarios romanos, que se estabeleceram no reino de Aragão, onde fundaram a vila de Pina, de que foram senhores. D. Fernando Fernandez de Pina, embaixador do reino de Aragão, em 1282, acompanhando a rainha Santa Isabel, passou a Portugal. A João Alvares de Pina foi concedido brasão de armas. Era colaço de D. João I, fal. em 1433, rei de Portugal (Anuário Genealógico Latino, I, 76). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Crispim Moutinho, fal. no Rio em 1646, que deixou geração, a partir de 1626, com Beatriz de Pina, fal. no Rio em 1679 - por onde corre o apelido Pina (Rheingantz, II, 638). Ainda no Rio de Janeiro, com ramificações em Goiás, destaca-se a família de Braz de Pina, natural de Lisboa. Filho de Manuel da Silva Pina e de Gracia Rodrigues. Deixou extensa descendência de seu cas. com Luiza Bernarda Caetana do Rego, natural do Rio de Janeiro. Os de Goiás, descendem do Sarg.-Mor Fidêncio Graciano de Pina [1769, RJ - 1847, GO], neto daquele genearca carioca, Braz de Pina, que passou a Goiás, depois de uma peleja com um filho do Vice-Rei, D. Luiz de Vasconcelos e Souza. Deixou larga descendência de seu cas., em 1803, em Pirinópolis, GO, com Maria da Conceição Rocha [c.1783, Jaraguá, GO - 1848, GO] (J. Jayme, Pirinópolis, I, 245). Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a família de Antônio de Pina, morador em S. Paulo desde 1599, onde deixou geração de seu cas., com Marta da Cunha. Fal. no sertão em 1618 (AM, Piratininga, 137; SL, V, 4). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Em Pernambuco, registra-se a família de Tomas Nunes de Pina, cujos descendentes se assinavam Pina, Sarfatti (v.s.), Serfatti e Sarfatty. Thomas foi avô de um Samuel Pina [c.1659- ?], de cujo cas., em 1684, com Ester de David Arari, foi pai de Aron de Samuel Sarphati Pina (Wolff, Dic., VI, 17). Heráldica: I - um escudo em campo vermelho, com uma torre de prata, lavrada de azul assente sobre um monte de verde. Timbre: a torre do escudo; II - Outros: um escudo em campo vermelho, com uma banda de ouro carregada de um leão de azul, armado de negro, e acompanhado de 2 pinheiros de verde, arrancados de prata e frutados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, saindo-lhe da boca um ramo de pinheiro do escudo (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 76). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

Nome de raízes toponímicas, parece derivar da vila de Piña, em Aragão. Veio para Portugal na comitiva de D. Isabel, noiva de D. Dinis e depois Rainha Santa Isabel um Fernão Fernandes de Pina, que no nosso país se fixou, bem como seus filhos, que com ele tinham vindo, e através dos quais se transmitiu este nome, já aportuguesado em Pina, deles descendendo vários ramos da mesma família. Armas: Os Pinas do Norte, radicados especialmente na Guarda usam: de vermelho, uma banda de ouro carregada de um leão de azul e acompanhada de dois pinheiros verdes, arrancados de prata e frutados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, saindo-lhe da boca um ramo de pinheiro do escudo. Os Pinas do Sul, fixados particularmente em Montemor-o-Novo, usam: de vermelho, uma torre de prata, aberta, iluminada e lavrada de azul, assente sobre um monte de sua cor. Timbre: a torre do escudo. (Fonte: Genea Portugal)

Spelling variations include: Pino, Piñón, Piña, Pinar, Piñares, Pinilla, Pinillo and many more. First found in Catalonia, an important independent kingdom throughout the Middle Ages. First landed in Among the first to voyage to the New World were many who settled in the Carribean and Central America. (Fonte: Swyrich Corporation)

PRESCOTT

The name of Prescott is of Saxon origin, and is composed by the two Saxon words, priest and cottage, which signifies priest-cottage, or priest’s house. Prescott is a name of a town in Lancaster Co., England. The town of Prescott is about 200 miles from London and about one mile from the Liverpool and Manchester Railway. It is known for the manufacture of watches and watch tools. Those of the name that emigrated to America had roots in this town in England. Orders of Knighthood were conferred upon some branches of this family. (Fonte: PRESTCOTE Family Home Page)

Origin: English. Spelling variations include: Prescott, Presscot, Presscot, Prescot, Prescop, and others. First found in in Devonshire where they were seated from early times and their first records appeared on the early census rolls taken by the early Kings of Britain to determine the rate of taxation of their subjects. Some of the first settlers of this name or some of its variants were: John Prescott settled in Watertown in 1640, he was of the Shevington branch; Henry Prescott settled in Maryland in 1697; John Prescot settled in Virgi and others. (Fonte: Swyrich Corporation)

SARAGGA

Apelido cujo significado não foi possível identificar. José Henrique Bensabat Saragga dizia aos seus descendentes que o significado do seu apelido é Luz. Será o apelido indicativo de a família ser originária de Saragoça? (Fonte: Genealogia Hebraica, de José Maria Abecassis)

SARAGA – Família estabelecida no Rio Grande do Sul. Seus descendentes são aparentados com a família Pires Moreira, ligados aos Borba (v.s.), do Rio Grande do Sul. Família de origem judaico-sefardita, expulsa da Península Ibérica, em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou para Portugal e, posteriormente para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se no rio Xingu, Município de Altamira, Estado do Amazonas. A esta família pertence Isaac Saraga, que emigrou de Portugal. Deixou geração do seu cas. com Nina Bemiara [- 21.09.1939, PA], com quem teve 5 filhos. Viveram em Macapá e depois em Belém, onde Isaac foi trabalhar na famosa Sapataria Carrapatoso como desenhista e estilista de sapatos. Transferiu-se para a filial desta sapataria, em Altamira (Samuel Benchimol, Eretz Amazônia, 52). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

SEABRA

Sobrenome de proveniência espanhola e de origem geográfica. Há em Espanha uma vila de la Puebla de Sanabria. No século XI, havia em Portugal, entre o Paiva e o Douro, um território chamado Senabria. Guérios informa que a família procede de Mem Rodrigues de Senabria, que passou de Castela a Portugal em tempo de el-rei D. Fernando I, fal. em 1383, rei de Portugal, que lhe fez mercê das vilas de Feira e Montealegre (Antenor Nascentes, II, 278). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Manuel de Seabra [c.1595 - ?], que deixou geração com Catarina Álvares (Rheingantz, III, 144). Em São Paulo, entre as mais antigas, está a de Pedro de Seabra, almoxarife de Santos (1551), cas. com Filipa da Mota (AM, Piratininga, 173). Família do séc. XIX estabelecida no Município de Salvador, Bahia. Há outra família com este sobrenome estabelecida no Paraná. Heráldica: I - um escudo em campo vermelho, com 2 leões afrontados, sustendo um S coroado, tudo de ouro; e uma cadeia do mesmo posta em orla, a cadeia fechada em ponta com um cadeado também de ouro. Timbre: um leão do escudo; II - outro ramo: um escudo vermelho, com 2 leões afrontados, sustendo um S coroado, tudo em ouro; bordadura de prata, carregada de uma cadeia de negro fechada em ponta com um cadeado do mesmo. Timbre: um leão do escudo (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 121). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

Trata-se do aportuguesamento do apelido da família nobre da Galiza Senabria. Desta passou ao nosso país Mem Rodrigues de Senabria, ou Seabra, que viveu no último quartel do século XIV e deixou descendência que deu continuidade ao nome, já na sua segunda forma. Parece que este Mem Rodrigues de Senabria - que alguns autores referem como Fernão Garcia de Senabria - tinha sido mordomo-mór do rei de Castela, D. Pedro e que, por morte deste, passou a Portugal, ficando ao serviço do rei D. Fernando. Foi casado com D. Maior Fernandez, filha de Fernão Rodriguez de Biedma, de quem teve dois filhos e duas filhas. Nada se sabe sobre a descendência dos filhos varões - Mem e Diogo - enquanto as filhas, Elvira casou com Pedro Anes da Nova e Teresa com Martim dade, o Moço. Entre várias famílias que usam este apelido, espalhado por todo o país, e os Seabras da Galiza, não é possivel estabelcer documentadamente relações de parentesco. É, contudo, tradição familiar, nomeadamente no ramo estabelecido em Valada do Ribatejo no século XVI, a sua ligação àquele tronco original, comprovada pelo que é dito na carta de brasão passada a Pedro Seabra de Freitas, onde é dito que "provou ser descendente por linha legítima da geração dos Syabras". Armas: De vermelho, dois leões de ouro afrontados e sustendo um S coroado, do mesmo; bordadura de prata, carregada de uma cadeia de negro, fechada em ponta por um cadeado do mesmo. Timbre: um leão sainte de ouro, com um cadeado de negro na garra direita. (Fonte: Genea Portugal)

Origin: Spanish. Spelling variations include: Seabra, Sebra, Sabra, Seabro, and others. First found in Catalonia, an important independent kingdom throughout the Middle Ages. First landed in Among the first to voyage to the New World were many who settled in the Caribbean and Central America. (Fonte: Swyrich Corporation)

TABOSA

Antiga família estabelecida em Pernambuco, a qual pertence João Ferreira Tabosa [1794, Nazaré, PE - 1876, Caruaru, PE], que deixou numerosa descendência dos seus dois casamentos: 1.º, com Ana Maria da Conceição; e 2.º, com Luzia Francisca de Albuquerque [1819, Nazaré, PE - 1908], filha de José Pereira Guimarães e de Maria Francisca de Albuquerque (Anuário Genealógico Brasileiro, V, 191). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

VICENTE

Nome de homem, também usado como nome de família. Do latim vincente, particípio presente de vincere, vencer; o vencedor; o que sabe, dominar-se. Arcaico Vincente, até o século XVIII (Antenor Nascentes, II, 314). Sobrenome de uma família estabelecida, na segunda metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence José da Silveiras Vicente, casado em 1878, no Rio de Janeiro, com Emília Francisca Dutra. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Filipe Vicente, de fins do séc. XVI, que deixou geração com Maria de Faria (AM, Piratininga, 186). Família de origem espanhola, à qual pertence Pedro Vicente, que passou para São Pedro do Sul (Rio Grande do Sul) por volta de 1814, vindo desertado da partida de Artigas (Registro de Estrangeiros, 1808, 306). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 [Raízes Judaicas, 407]. (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)

Origin: Spanish. Spelling variations include: Vicente, Vincente, Vicenz, Vincenz, Vicens, Vicents and many more. First found in Castile, which led the Christian Reconquest of Spain after the tenth century. Some of the first settlers of this name or some of its variants were: Early migrants to the New World included Juan Vicente, who sailed to America in 1513; Honorato Vicente, to America in 1528; María Vicente, to Peru in 1592. and others. (Fonte: Swyrich Corporation)